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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

como se proteger virtualmente

Recentemente, segurança digital se tornou tema dos principais noticiários do país após fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann e um vídeo de sexo da ex-BBB Renata vazarem na Internet. Com toda essa exposição na mídia, e a falta de proteção virtual se tornando um tema frequente, fica a dúvida: será que os brasileiros se preocupam e sabem se defender de ameaças virtuais?   
Segundo Nelson Murilo, consultor há mais de 20 anos e autor do livro Segurança em Redes sem Fio (Editora Novatec), as pessoas, de forma geral, não se preocupam com proteção, tanto pessoal quanto virtual: "Um outro problema associado é que as pessoas consideram a Internet algo etéreo. Elas não conversam ou aceitam coisas de estranhos, mas têm papos pessoais em redes sociais e salas de chat, marcam encontros com desconhecidos, etc.", contou, em entrevista ao TechTudo.
Essa falta de cuidado é mostrada em números. A Microsoft revelou, em uma pesquisa no início do ano, que cerca de 44% dos computadores no Brasil estão contaminados com algum tipo de arquivo malicioso. O especialista acredita que as pessoas começam a tomar mais cuidados após saberem de casos como da atriz Carolina Dieckmann, mas logo acabam esquecendo de sua segurança. "Infelizmente, as pessoas percebem apenas um tipo particular de fraude e não que qualquer assunto pode ser um golpe".
E, para o consultor, se proteger virtualmente é muito mais difícil do que parece. "Muitos especialistas falam em tomar cuidado com e-mails suspeitos, mas que características eles têm? Falam para desconfiar de e-mail de desconhecidos, mas e se seu conhecido for infectado com um vírus? Acredito que existem poucas formas para tentar evitar cair em golpes, e a principal é pensar por que aquela informação está chegando para você via e-mail. Na dúvida, entre em contato com o endereço oficial e confirme a informação."
Mesmo assim, ele garantiu que, por mais espertos que sejam esses golpes, eles não são perfeitos, e que toda ação, sendo ela criminosa ou não, deixa vestígios que podem ser descobertos. Além disso, Murilo acredita que a polícia brasileira está apta para cuidar deste tipo de casos. "Mas é um trabalho contínuo, pois as tecnologias surgem e evoluem todo dia."

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