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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

coisas radicais e tecnologicas

                          skate da element fibra de vidro 


O Skate originalmente é feito com uma madeira importada chamada Maple, mas ela não existe no Brasil.
Os Skates fabricados aqui podem ser feitos com cedrinho, marfim ou compensado (os mais baratos)
Estas madeiras são feitas em folhas. O Skate é composto de 7 folhas que são coladas e através de uma processo industrial elas são entortadas para dar as curvas necessárias dos picos.
Fazer um Shape não é muito complicado, mas requer um trabalho bem feito e com bons materiais para garantir a resistência dele.
Como fazer os bicos dele requer um certo conhecimento, talvez seja melhor você comprar um Skate pronto e personaliza-ló da sua maneira.
Espero ter ajudado. 




















Como é feito o mapeamento de ruas para os GPS?


Guilber Hidaka
Geógrafos trabalham em dupla e se revezam ao volante. Chegam a percorrer 2 mil km em uma semana
Você certamente já ouviu do seu GPS o famoso “recalculando a rota” quando erra uma entrada. Mas você alguma vez parou para pensar como são feitos esses mapas? Autoesporte foi descobrir. Tudo começa com uma coleta de dados na rua, feita por geógrafos. “Nesse trimestre rodamos 2 mil km por semana no Paraná”, diz Vitor Iamonti, da Navteq, empresa de localização digital. Eles se dividem em duplas: um dirige e o outro vai marcando os dados no laptop, usando um tablet.

“Coletamos 260 atributos por segmento de via.” Isso engloba o sentido da rua, velocidade e restrições, além de nome e número. Quando estão mapeando uma região pela primeira vez, partem de um mapa em branco, só com o traçado das ruas. As atualizações (quatro por ano) não são muito diferentes: “Temos que coletar tudo de novo”. Assim, evita-se que os clientes se deparem com ruas que não existem mais. O trajeto é feito a 30 km/h, com a dupla passando seis horas por dia no carro e duas horas organizando e conferindo os dados coletados. O veículo traz uma antena que torna a localização extremamente precisa. E, no para-brisa, uma câmera capta todo o percurso para o caso de alguma dúvida.
Guilber Hidaka
(1) - A câmera capta todos os detalhes do caminho, útil para tirar dúvidas na conferência dos dados. (2) - A antena é responsável pela precisão do trabalho de campo. (3) - O geógrafo anota todas as informações da coleta de dados em um pen tablet. (4) - O laptop tem a versão do mapa que será atualizado. (5) - O sinal da antena chega ao laptop através de um receiver. (6) - A equipe pode usar o carro da empresa ou adaptar os equipamentos num carro comum
“Usamos as fotos para checar informações de placas que passam muito rápido, por exemplo”, diz Iamonti. Os geógrafos também relacionam os pontos de interesse: restaurantes, bares, escolas, igrejas, parques e hotéis. “E ainda listamos os pontos turísticos. Por isso, é importante fazer uma pesquisa prévia, além de conversar com os moradores, principalmente em cidades pequenas”, conta Julia Bellacosa, também geógrafa da empresa.

Alguns lugares são mais disputados. “O pessoal quer ir para cidades novas, que não conhece ainda. Centros de cidades grandes e vias com muito movimento, como as Marginais em São Paulo, são menos concorridos. “Não tem onde estacionar e precisamos procurar alternativas de horário. Uma vez fomos a campo às quatro horas da manhã”, explica Julia. Estradas de terra também são complicadas, pois a equipe fica refém do clima. Por fim, os condomínios pedem atenção. “Temos que pedir autorização antes, e dizer que não é lugar de passagem”, afirma a geógrafa. Favelas geram o mesmo problema.

















                                                   psp vita

O Vita pode até carregar a marca “PS”, mas é uma mudança radical em comparação com o PSP: duas alavancas, câmeras na frente e atrás, comandos de toque também na frente e atrás. Ele não é só um PSP turbinado, é um sucessor no melhor sentido da palavra.
Quando liguei o PS Vita pela primeira vez, neste fim de semana, voltei direto a dezembro de 2004. Muita coisa mudou de lá para cá. Eu tinha um filho de 1 ano de idade, e ele agora tem 8. Eu ainda não escrevia para este blog de games que você está lendo neste momento. E a Sony entrava no mercado de videogames portáteis, um campo de batalha cheio de mortos, com o objetivo não só de encarar a Nintendo, mas de sair vitoriosa. A Sony queria fazer um portátil melhor.
Naquela época, o PSP era o portátil mais bonito do pedaço, e isso está no DNA do Vita, com sua belíssima tela OLED. Mas existem diferenças fundamentais. O PSP usava os desengonçados disquinhos UMD e era fabricado no Japão. O Vita usa pequenos cartões de memória e é feito na China, além de ser baseado numa interface totalmente diferente. Ele pode até carregar a marca “PS”, mas é uma mudança radical em comparação com o PSP: duas alavancas, câmeras na frente e atrás, comandos de toque também na frente e atrás. Ele não é só um PSP turbinado, é um sucessor no melhor sentido da palavra.
PlayStation Vita:
• tela OLED multi-touch de 5 polegadas
• duas alavancas
• câmeras frontal e traseira
• painel traseiro sensível ao toque
• tecnologia de movimento sixaxis
• bússola eletrônica de três eixos
• WiFi (ou 3G)
• Bluetooth
• processador 4 core SGX543MP4+
• 512 MB RAM, 128 MB VRAM
• dois alto-falantes
• dimensões: 8,3 x 18,2 x 1,8 cm
No Ocidente talvez o PSP seja visto, de certa forma, como um fracasso. As desenvolvedoras foram deixando de criar jogos para ele, e o portátil foi ficando para escanteio. Mas no Japão ele foi um sucesso arrasador, graças a algumas séries famosas, principalmente Monster Hunter. No Japão, ter um PSP é um ritual de passagem: você pode nascer com um DS, mas vai chegar uma hora em que vai desejar um PSP. Porque ele é cool e todo mundo tem.
Com esse retrospecto do PSP no Japão, não foi uma surpresa ver a Sony lançando o Vita por lá primeiro. O novo portátil é venda fácil para os jogadores japoneses porque muitos deles já têm um PSP. E deve ser uma venda fácil para os jogadores ocidentais, que estão procurando por novas experiências portáteis – talvez algo com uma tela excelente, botões e duas alavancas?
Nós cansamos de falar (e você também) que o PSP precisava de duas alavancas, que o principal defeito dele era ter só um “circle pad” e que por isso muitos desenvolvedores ocidentais não faziam jogos para ele. A Sony ouviu. Ela fez um portátil que, logo de cara, tem duas alavancas. Você não precisa comprar um acessório, não precisa esperar por atualizações de hardware. Lá estão as duas alavancas. Finalmente, uma empresa que parece ouvir o povo.
As alavancas funcionam bem. É, eu também queria poder pressioná-las como eu faço no DualShock 3, e talvez isso seja possível numa nova versão. Mas mesmo se não for, tudo bem, elas fazem o serviço direitinho.
Os botões frontais e o direcional são bons, têm um clique “seco”. Pessoalmente, eu odeio botões “macios”. E se você é como eu, saiba que esses botões do Vita são mais “secos” que do 3DS.
Como muitos eletrônicos atualmente (e assim como o PSP original), o Vita tem a frente lustrosa. Sob luz do sol direta, ele brilha, mas no uso normal, seja dentro ou fora de casa, eu não passei por nenhuma situação incômoda. E como ele tem a superfície brilhante, ele é um imã de impressões digitais. É comum parar e passar um pano, só para deixar tudo bem paz. Seja como for, tanto a tela de toque quanto o painel traseiro de toque funcionam tão bem quanto em qualquer aparelho da Apple.
Uma das coisas que eu mais gosto no Vita é que ele é muito fácil de segurar. A Sony foi inteligente e desistiu de criar um portátil que coubesse no seu bolso. É como se o Vita gritasse EU SOU UM VIDEOGAME, não um telefone improvisado ou um tablet que precisa de joystick. É uma máquina de jogos. É grande e, sendo assim, é fácil de segurar. Sim, as alavancas ficam logo abaixo dos botões frontais e do direcional, o que pode ser difícil para alguns. Mas eu não tive problemas.
Na parte da frente, além dos botões tradicionais, do direcional e das duas alavancas, temos os botões PS, select, start, uma das câmeras e dois alto-falantes. Não é nada sobrecarregado, o posicionamento dos botões é instintivo. Os falantes ficam ao lado de cada alavanca, um posicionamento interessante e que ajuda a economizar espaço. Não percebi qualquer tipo de interferência nas músicas e efeitos sonoros enquanto eu jogava.
Os botões “shoulder” direito e esquerdo são feitos de plástico. Mas as partes de plástico do Vita são de alta qualidade. Com o ien tão forte, a Sony não teria como produzir o portátil no Japão e ainda assim esperar muito lucro. Apesar de a empresa estar cortando custos de produção, o Vita parece bastante sólido e bem feito. Mesmo assim, eu não largaria ele dentro da minha mochila como eu faço com os portáteis da Nintendo, que parecem indestrutíveis. Se você vai comprar um Vita, compre uma capa para ele. A tela pode estar sujeita a riscos, e o aparelho junta bastante poeira.
Em vez dos discos UMD do PSP, o Vita usa um cartão proprietário. Os cartões de jogos são pequenos, e os cartões de memória são menores ainda. Se você não tomar cuidado, vai perder vários cartões por aí (tanto de jogo quanto de memória). Então carregue os jogos nas caixas, ou compre alguma capa que tenha compartimentos para cartões.
E como eu mostrei naquele vídeo, é melhor você parar de roer unhas se quiser administrar os cartões sem problemas. Colocar e tirar esses tabletes do portátil é uma tarefa ingrata. Parte de mim gostaria que a Sony tivesse feito cartões maiores, de propósito, para facilitar o uso. Mas é provável que, se eles fossem maiores, eu começasse a reclamar que eles poderiam ser menores e tal…
Videogames portáteis estão sujeitos a uma situação que não afeta muito os consoles de mesa. Os portáteis “estão à mostra”, para todo mundo ver. E o Vita passa com louvor nesse teste, já que ele não fica parecendo uma bugiganga maluca na sua mão. Eu estou usando um modelo que, além de WiFi, tem 3G, o que acaba salvando a vida no Japão. Por aqui, os pontos de WiFi são mais raros do que deveriam ser. Mas acho que o Vita “somente WiFi” deve ser o suficiente para a maioria dos jogadores.
Uma das decepções do Vita é sua câmera. Ela é bem ruim. Compare a Sony de hoje com aquela que lançou um PS3 com tudo a que tinha direito em 2006, e você verá como os tempos mudaram. Na verdade o Vita não precisa de uma câmera melhor, essa é suficiente. Mas não significa que eu não fiquei decepcionado ao sair das belíssimas imagens na tela OLED e ir para as fotos granuladas do portátil. Porque eu fiquei.
A tela é um caso à parte. Em casa, tenho uma TV Panasonic de 2005 que não é full HD e já está dando sinais de velhice, mas funciona bem. Quando jogamos em ambientes controlados, como em eventos ou demonstrações para a imprensa, estamos nas melhores condições visuais possíveis. Quando jogo em casa, devido a esse conjunto defasado, eu perco um pouco da fidelidade. Mas com o Vita não existe essa perda. Você tem a melhor qualidade o tempo todo, já que a “TV” já vem embutida no aparelho.
E como só tenho uma TV, uma das coisas que mais me atraiu no Vita foi o Remote Play. Assim, posso liberar a TV para as crianças assistirem desenhos ou para a minha mulher assistir às novelas que ela quiser. Infelizmente, esse recurso não está totalmente pronto e, até onde eu sei, você ainda não pode jogar games de PS3 através do Remote Play. Nos meus testes dessa ferramenta, percebi uma leve queda na qualidade de imagem ao acessar meu PS3 através do Vita, o que é compreensível, dadas as limitações de rede e hardware. E como a tela do Vita é tão bonita, uma “pequena” falha acaba ficando bastante perceptível.
Mais bonita do que a tela OLED é a interface que a Sony criou para ela. Já faz anos que só tenho usado eletrônicos japoneses, e a interface de muitos deles é simplesmente enlouquecedora. Para um país e uma cultura que valorizam a simplicidade, a interface deles é tudo, menos simples. Ela é desajeitada, grosseira e geralmente não faz muito sentido. A interface XMB da Sony no PSP e PS3 é muito boa. Já a do Vita é muito melhor. Essa interface, que já mostrei aqui antes, aliada ao painel traseiro de toque, foram as funções que mais me convenceram no portátil. São soluções ao mesmo tempo simples e inteligentes, nada de forçar a barra.
Isso, num tempo em que “forçar a barra” faz cada vez mais parte do hardware dos games. Lembro-me da da E3 2006 e a infame apresentação da Sony. Eu estava na plateia ouvindo Kaz Hirai explicar como o PSP poderia ser usado como espelho retrovisor quando você estivesse jogando Gran Turismo no PlayStation 3. Eu só conseguia pensar “Essa é a coisa mais estúpida que já inventaram.”
O Vita também tem coisas estúpidas, como as restrições de quantas contas da PSN você pode usar nele. Mas, até o momento, são poucas as mancadas, e o portátil parece bem projetado e bem executado. Já existem vários jogos lançados e, se ele der certo, muito outros ainda vão surgir. Com o Vita, a Sony não só melhorou seu PSP, ela criou um dos melhores portáteis já feitos.
pedro h.nicholas o.henrique b.

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